Projeto "Território sem Fome e Inclusivo" amplia atuação e busca consolidar novo polo na Zona Noroeste de São Paulo

O projeto "Território sem Fome e Inclusivo", uma iniciativa do Instituto Redes para o Desenvolvimento, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, está em expansão e se prepara para consolidar o quinto território de atuação na Zona Noroeste de São Paulo. Os recursos para sua implementação foram viabilizados por meio de emenda parlamentar apresentada pelo Deputado Estadual Teonílio Barba (PT).

A iniciativa tem como objetivo central o enfrentamento da insegurança alimentar e a promoção da geração de trabalho e renda em comunidades periféricas da capital. Atualmente, o projeto já está em andamento nos bairros Jardim Peri, Perus, Vila Bancária Munhoz e Taipas, onde promove semanalmente atividades com grupos locais formados prioritariamente por mulheres, homens e jovens em situação de vulnerabilidade social.


A proposta agora é incluir uma nova região – ainda em fase de articulação – e conta com o apoio de organizações locais para mobilizar os moradores e lideranças comunitárias. A expectativa é envolver até 20 participantes por território, com encontros semanais de duas horas, realizados em dias úteis, das 9h às 11h ou das 14h às 16h.

O projeto se estrutura em três etapas, distribuídas ao longo de 10 meses:

  • Sensibilização e organização do grupo coletivo (4 meses)

  • Formação do Núcleo de Produção Solidária (3 meses), com foco em áreas como artesanato, alimentação, moda e biojoias

  • Produção de um produto coletivo para comercialização (2 meses)

Além das atividades econômicas, os participantes têm acesso a oficinas práticas, rodas de conversa e um processo formativo que fortalece a auto-organização comunitária, os saberes locais e os princípios da economia solidária.

Um dos diferenciais do projeto é a entrega mensal de cestas com produtos orgânicos a até 20 participantes de cada território, garantindo suporte nutricional direto às famílias. Outra inovação é a possibilidade de envolver um/a agente local de articulação, formalizado como MEI (Microempreendedor Individual), que atua como ponte entre o Instituto Redes e a organização parceira do território.

A presença do projeto em instituições como Centros para Crianças e Adolescentes (CCA) potencializa ainda mais seu impacto, ao contribuir para o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários em territórios historicamente afetados pela exclusão social.

Após dois meses de implementação nos primeiros territórios, o Instituto Redes reafirma seu compromisso com a construção coletiva de soluções para a fome e o desemprego, e se coloca à disposição para dialogar com organizações interessadas em integrar essa rede de transformação social.

Para mais informações, entre em contato com o Instituto Redes e saiba como tornar seu território parte deste movimento.

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