O trabalho por conta própria é um dos eixos centrais de atuação do Instituto Redes para o Desenvolvimento. Seja na agricultura urbana, no artesanato, na cultura ou no comércio popular, a realidade de milhões de brasileiros e brasileiras se constrói diariamente na informalidade, sem garantias trabalhistas, mas com a mesma força e dignidade de quem sustenta famílias e movimenta a economia.
“Essa Frente é mais do que um espaço político: é um es
paço de defesa, de proteção e de construção de caminhos reais para os trabalhadores que muitas vezes sustentam suas famílias sem qualquer respaldo institucional. Hoje, eles ganham voz dentro do Parlamento”, afirmou Motta.
A criação da Frente contou também com o empenho da deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS), que destacou a importância de reconhecer a realidade de quem está nas ruas e feiras populares garantindo renda para milhões de famílias:
“O direito ao trabalho digno precisa ser defendido, e esta Casa tem o dever de reconhecer essa realidade”.
O ato emocionou lideranças como Márcia dos Ambulantes, que lembrou a luta pela formalização do espaço político em defesa da categoria:
“Hoje é um dia histórico. Lutamos por esse momento e, com o apoio do presidente Hugo Motta, ele chegou”.
Representantes da Paraíba, Bahia, Pernambuco e São Paulo marcaram presença, reforçando que a economia informal não é apenas uma questão de sobrevivência, mas um motor de dinamismo econômico e cultural no Brasil.
O papel do Instituto Redes
O Instituto Redes entende que valorizar o trabalho por conta própria é reconhecer a criatividade, a resistência e o protagonismo popular. Nossos projetos com agricultores urbanos, artesãs, jovens da economia criativa e coletivos periféricos demonstram que o trabalho independente, quando apoiado por políticas públicas e fortalecido em rede, pode se transformar em geração de renda estável, inclusão social e desenvolvimento solidário.
A instalação da Frente Parlamentar é um marco que dialoga diretamente com nossa missão: fortalecer trabalhadores e trabalhadoras da base, garantindo que suas vozes sejam ouvidas e que seus direitos sejam reconhecidos.
O desafio agora é transformar esse espaço em ações concretas — leis, políticas de proteção social, linhas de crédito acessíveis e reconhecimento institucional. Afinal, o futuro do trabalho no Brasil passa necessariamente por reconhecer e respeitar a força dos autônomos, ambulantes e informais, que fazem da luta diária uma prova de dignidade.
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